sexta-feira, 11 de abril de 2014

Carência e excesso de alimento

Carência e excesso de alimento Segurança alimentar e nutricional é garantir ao cidadão o acesso a uma alimentação de qualidade e em quantidade suficiente em todas as fases da vida aliada à satisfação de outras necessidades básicas, como saúde, educação, lazer e trabalho. A carência e o excesso de alimentos podem gerar doenças. No Brasil ainda há muitas mortes causadas pela fome e milhões de crianças sofrem de desnutrição, que tem como causa diversos fatores, normalmente associados à pobreza e à falta de alimentos dela decorrente. Por outro lado, aumenta cada vez mais o número de crianças que estão acima do peso e têm problemas de obesidade. Nos últimos 20 anos, a obesidade triplicou entre as crianças de 6 a 18 anos, passando de 4,1% para 13,9%. Isso tem acontecido porque vivemos um período conhecido como transição nutricional, onde mudanças significativas vêm ocorrendo na dieta da população. Da década de 60 para cá, notou-se a redução do consumo de cereais, verduras, legumes, frutas e o aumento da ingestão de gordura, sal, açúcar, ovos, carnes, leite e derivados e de alimentos industrializados. Ações que levem informações sobre um consumo mais consciente dos alimentos são fundamentais para se alcançar o direito humano a uma alimentação saudável e reverter o quadro de insegurança alimentar e nutricional em nosso país que alia desnutrição e obesidade. Carência e excesso de alimento Segurança alimentar e nutricional é garantir ao cidadão o acesso a uma alimentação de qualidade e em quantidade suficiente em todas as fases da vida aliada à satisfação de outras necessidades básicas, como saúde, educação, lazer e trabalho. A carência e o excesso de alimentos podem gerar doenças. No Brasil ainda há muitas mortes causadas pela fome e milhões de crianças sofrem de desnutrição, que tem como causa diversos fatores, normalmente associados à pobreza e à falta de alimentos dela decorrente. Por outro lado, aumenta cada vez mais o número de crianças que estão acima do peso e têm problemas de obesidade. Nos últimos 20 anos, a obesidade triplicou entre as crianças de 6 a 18 anos, passando de 4,1% para 13,9%. Isso tem acontecido porque vivemos um período conhecido como transição nutricional, onde mudanças significativas vêm ocorrendo na dieta da população. Da década de 60 para cá, notou-se a redução do consumo de cereais, verduras, legumes, frutas e o aumento da ingestão de gordura, sal, açúcar, ovos, carnes, leite e derivados e de alimentos industrializados. Ações que levem informações sobre um consumo mais consciente dos alimentos são fundamentais para se alcançar o direito humano a uma alimentação saudável e reverter o quadro de insegurança alimentar e nutricional em nosso país que alia desnutrição e obesidade. Em busca do bem-estar A Organização Mundial de Saúde (OMS) é um organismo formado por mais de 190 países e foi criado para ajudar os governos a planejar seus programas de Saúde Pública e combater doenças em todo o mundo. Para a OMS, saúde significa muito mais do que ausência de doenças: saúde envolve o bem-estar físico, mental e social do ser humano. A boa saúde está relacionada com a qualidade do ar que aspiramos, como o alimento a água que ingerimos. Respiração e alimentação são necessidades humanas básicas e essenciais para a manutenção da saúde e da vida. Água A água é encontrada na natureza nos estados: gasoso (vapor d’água), líquido e sólido (gelo). Ela também está presente nos alimentos e compõe quase 70% do corpo humano. O nosso organismo só funciona com água. É a água que hidrata e ajuda a desintoxicar o corpo, que perde água naturalmente, pela transpiração, pela urina e pelas fezes. Por isso, é importante repor a quantidade de líquidos bebendo de oito a dez copos de água por dia. Apenas 0,7% do volume total de água da Terra é potável. Água potável é aquela que está pronta para ser consumida pelas pessoas porque não está poluída ou não contém sal, como a água do mar. Toda água não-potável deve ser filtrada. Se o filtro usar velas, elas devem trocadas a cada seis meses. Se usar carvão, deve ser lavado uma vez por mês. Quem não tiver filtro deve ferver a água por dez minutos e deixar em repouso até que ela esfrie e possa ser consumida. As caixas-d’água precisam ser limpas a cada seis meses. Durante a limpeza, as paredes da caixa-d’água devem ser esfregadas com uma esponja ou escova que não pode ser de aço. Nunca devem utilizados sabão, detergentes ou outros produtos de limpeza. O correto é usar somente água sanitária. Quanto mais estiver poluída a água, mais chances há de contaminação dos produtos agrícolas e do surgimento de doenças, como diarréia, hepatite e febre amarela. Por isso, é tão importante que os rios e riachos não sejam poluídos e que as casas recebam água encanada tratada. Oxigênio O oxigênio que precisamos para viver está na atmosfera, camada de gases que envolvem a Terra. Quando respiramos, o oxigênio entra no nosso corpo através da boca e do nariz, chega aos pulmões, passa para o sangue e é levado a todas as células do nosso corpo. Se a atmosfera estiver poluída por gases tóxicos, lançados no ar por queimadas, escapamentos de veículos e processo industriais, essas substâncias nocivas também entram nos pulmões, podendo provocar dor de cabeça, bronquite, irritação dos olhos e da garganta, dificuldade respiratória, asfixia, agravamento de problemas cardíacos, pulmonares, comprometimento dos mecanismos de defesa do nosso organismo, asma e tosse, entre outras doenças. As plantações e os animais também podem se prejudicar em um ambiente com ar poluído. O caminho do campo à mesa Nem sempre pensamos de onde vêm os alimentos que consumimos e muitas vezes sabemos pouco ou quase nada sobre como eles forma produzidos. Quando vamos à feira ou ao supermercado, temos a impressão de que o alimento sempre esteve ali e não percebemos o longo caminho que ele percorre nem a quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de fazer o alimento chegar à nossa mesa. Na cidade há pouco espaço para plantações. Alguns moradores se organizam e fazem hortas comunitárias, inclusive nas escolas. Mas é na zona rural que é produzida a maior parte dos alimentos que chega até as cidades. Depois de serem colhidos nos sítios e nas fazendas das zonas rurais, os alimentos são transportados para diferentes regiões do Brasil e do mundo e percorrem longas distâncias transportados por caminhões, trens e até mesmo por navios. Se o alimento for perecível, ou seja, se estraga com facilidade, como a carne ou o peixe, ele tem de ser acondicionado em câmeras frigoríficas, uma espécie de geladeira que conserva o produto em bom estado durante certo tempo. Quando os alimentos chegam aos centros de abastecimento nas cidades, começa outra etapa: donos de supermercados, mercearias, sacolões ou barracas de feiras livres escolhem e compram os produtos que serão vendidos aos consumidores. E os alimentos ainda precisam percorrer ruas e avenidas até chegar à casa das pessoas e serem consumidos.

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