quarta-feira, 5 de setembro de 2012

"In Vino Veritas" - versão egípcia

Gregos e romanos bebiam, cavaleiros medievais idem. Nos grandes banquetes e nas luxuosas cortes do século 19 ele estava presente. Graças à arte (cinema, artes plásticas, literatura) sabemos da popularidade do vinho. Franceses, italianos, espanhóis, chilenos, argentinos, sul-africanos, australianos ? hoje eles são muito bem feitos em diversos lugares do mundo. Pudera, há milênios ele está aí, trazendo a felicidade aos homens. Para alguns pesquisadores, o Egito seria a mais antiga evidência de tecnologia na produção de vinho ? algo por volta de 3200 a.C. Ao que parece (segundo Plutarco no século 1 d.C.), Osíris teria sido o primeiro a beber o vinho e a ensinar aos homens como plantar a vinha. A fabricação da bebida era bem parecida com a que conhecemos. Na tumba de Nakht, escriba e astrônomo de Amon durante a 18a dinastia, por volta de 1380 a.C., há um registro da produção do vinho. Em uma das cenas, um grupo de trabalhadores colhe a uva enquanto outro grupo pisa sobre as frutas, provavelmente ritmados por canções. O líquido proveniente das uvas pisoteadas era armazenado em jarros e levados para locais específicos para a fermentação da bebida. Ele não era lá uma bebida barata, servido somente em grandes ocasiões, festivais e banquetes. Sua importância era tal que entrava também na composição de medicamentos como laxante, ?remédio para o peito?, um tipo de fortificante para abrir o apetite e remédio para vermes. Além disso, era uma importante oferenda para os deuses. O vinho egípcio, no entanto, não era somente produzido a partir da uva. Romãs e palmas davam bons produtos também.

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