quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jogo de Cintura - Autor desconhecido

Quando, afinal, tudo estava certo, no lugar exato, se encaixando, tudo mudou. Outra vez.
A história era bem aquela, as coisas não eram mais bem assim, o caminho não é mais aquele, a pessoa não era tão legal, o namoro acabou, o casamento gorou, o emprego dançou. De repente, o susto de novo, a falta de chão. Tudo que era deixa de ser. Muda o panorama, o horizonte, a perspectiva, a vida. Canseira, preguiça, raiva. Quando chegará a minha vez? Nunca! Pelo menos não desse jeito que a gente fantasia “a nossa vez”. Não existe um momento estático em que tudo fica de um determinado jeito: nem um determinado jeito ruim, nem um determinado jeito bom. O bom e o ruim mudam. O bom e o ruim passam. Só há uma coisa segura, certa e imutável na vida: nada é seguro, certo e imutável.

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